terça-feira, 22 de outubro de 2013

O Intuito

Por que às vezes pequenas coisas são suficientes para nos deixar felizes e outras não?
Eu consigo ficar feliz até quando minha música favorita toca sendo que a playlist está no modo aleatório. Ou quando mandam um emoticon de coração junto com a mensagem de boa noite, contudo, fico chateada se não mandam ou se a minha música favorita me faz lembrar de coisas que eu preferia esquecer.
Uma coisa que me deixa contente é a luz do sol, mas não aquela forte do verão. Não tem nada melhor do que abrir a janela e ver aquela luz fraca, isso me faz pensar que meu dia vai ser bom, talvez porque eu lembre da minha infância. Quando minha mãe dizia que no dia seguinte nós íamos a algum lugar que houvesse piscina, eu acordava e a primeira coisa que fazia era abrir a janela, ao ver a luz do sol eu tinha certeza que meu dia seria bom. Gosto desse tipo de lembrança e espero ainda rememorar isso daqui alguns anos. Eu escrevo sobre mim esperando que vocês identifiquem-se, fica difícil saber se está dando certo caso ninguém se manifeste.
Você nota o quanto mudou ao lembrar das coisas que costumava planejar e ver as que pretende realizar agora. Quando o fim do ano se aproxima você fica feliz ou triste? Se for comparar todas as suas metas com o que não conseguiu cumprir, com certeza não será satisfatório, mas se parar para pensar em tudo aquilo que conseguiu fazer, mesmo sem estar nas suas metas, vai perceber que nem sempre a graça está no planejamento.
O legal da vida é isso, poder escolher a forma como quer enxergar as coisas. Talvez esse seja o intuito.

sábado, 12 de outubro de 2013

Carta

Eu escrevi o texto a seguir cerca de três anos atrás, eu achava que sabia o que é amar, sim achava e sei que, assim como eu,  mesmo que você ainda não tenha descoberto o que é amar já aprendeu desde cedo como é sofrer por amor, isso não faz nenhum sentido. Ainda não ri muito desse texto, só o acho meio fútil, mesmo assim, divirtam-se.

Querido Coração...

Só estou escrevendo para informa-lhe que a partir de hoje estou desistindo de todas as lutas, batalhas e guerras que costumávamos enfrentar juntos. Por favor, não leve para o lado pessoal, mas não dá para continuar nesta situação sabendo que meu sofrimento será irreversível.
Dói mais ainda ter consciência que todo esse sofrimento será em vão porque nós SEMPRE acabamos perdendo todas as batalhas que enfrentamos e nesse caso o que mais importa não é competir, e sim, ganhar. A experiência adquirida nas nossas derrotas até nos ajuda durante as lutas, no entanto, não cura as feridas, mágoas e tristeza deixadas no campo de concentração, em nós, em você, em mim.
Nós aguentamos por muito tempo, é verdade, mas do que vale quinze minutos de alegria se logo adiante seremos entorpecidos com todos os sentimentos desprezíveis? Agora, nada vale.
Não considere meus motivos frívolos, apenas os considere. Não quero persuadi-lo, afinal, minha decisão já está tomada. Minha intenção não foi de feri-lo porque sei que muitos já o fizeram.

Com carinho, de uma garota que acha que já descobriu o que é amor.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Sem destinatário

Inspiração é algo difícil de se ter e eu tinha quase certeza que esse não seria postado. Odeio tanto esses momentos que quase chego a gostar.
Eu não esperava que fosse assim, queria parar de pensar um pouco e que meus ductos lacrimais não tivessem uma ligação direta com as minhas mãos. Por que esse medo de perder o que eu nem tenho por inteiro? Isso é tão difícil de assumir.
Quando você é egoísta não se importa com ninguém além de si mesma, certo? Errado. E a pessoa por quem você quebra essa regra nem precisa ser egoísta para não se importar, é algo como uma desgraça. Odeio não ter respostas, detesto não te entender e não gosto de ser usada. Aliás pra que fazer isso? Acho que se uma pessoa precisa de ajuda ela deve pedir e não se aproveitar de alguém.
É estranho como podem existir vários tipos de amor não correspondido e talvez algum deles nem seja um caso de amor. Acredito que as pessoas gostam de sofrer, sofrimento leva a alguma coisa e elas gostam de esperar por isso. Eu sempre espero, estou até agora aguardando suas respostas e não me dei ao trabalho de fazer as perguntas. Às vezes eu só queria que vocês tivessem mais noção daquilo que fazem ou então não desestruturassem os pensamentos alheios.
Todos deveriam ser mais específicos a respeito do que querem. Eu sei que você não sabe, mas para que tudo isso então? Tem gente que avança na direção errada. Não deixe a sua indecisão me abalar porque sou tão orgulhosa que nunca admitiria o efeito que causa em mim.
Afinal, o que você quer?
E, obviamente, cá estou eu desviando o assunto, de novo.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Epílogos e Prefácios

Um dia desses me disseram que a mania de diário nunca sai de dentro de mim... Acho que é verdade. Talvez seja sobre isso que vou escrever, não pensei em um tema específico porque imagino que toda semana eu mudo um pouco de opinião e vocês também. Não é estranho quando você lê um texto que escreveu há algum tempo e o acha fútil? Isso sempre acontece comigo, então pode ser que algumas publicações sumam misteriosamente depois de alguns meses ou que eu faça outro texto ridicularizando o primeiro porque adoro ter motivos para rir. Adoro ter motivos, seja para o que for, sempre faço uma lista com motivos, sempre faço qualquer tipo de lista. 
Eu espero ter coisas em comum com vocês e sei que terei porque somos todos jovens normais com os mesmos problemas da adolescência. Aliás a adolescência é a culpada por nossos problemas e isso é uma espécie de lema para mim, mas não é esse o tema do blog embora pudesse ser se você considerar o quanto sou uma típica adolescente com uma história de vida semelhante a de um filme americano.  Minha vida é uma comédia, dá tantas voltas e sempre para no mesmo lugar. Gosto de inspirar-me em citações, por isso  tenho uma frase para cada fase e é bem provável que eu as compartilhe com vocês nas postagens, nem sempre lembro o autor ou onde as vi, então contentem-se com as aspas. 
Sou aspirante à escritora e gosto tanto de palavras que leio dicionário e consulto sinônimos, também corrijo as pessoas mentalmente quando não tenho intimidade suficiente para ironizar o erro e deixá-las sem graça, não que eu faça por maldade, às vezes sim, amo ironias. Enquanto escrevo me contesto, não estranhem, é como conversar sozinha. E elaboro o texto com base no final, por isso nem sempre o começo faz sentido. Acho que todos deveriam gostar mais do epílogo do que do prefácio já que é graças ao fim que você recomeça, assim deve ser mais fácil de superar o que não deu certo, não estou falando especificadamente dos meus textos porque vivo fugindo do assunto. 
E finalmente, o epílogo do meu prefácio.